Migração para o PP3 é uma armadilha!

Quem for para o PP-3 estará dando um salto no escuro, saindo de um plano vitalício para um plano de con­tribuição definida que terá exatamente os mesmos problemas que os PPSP-NR e PPSP-R. Só que os problemas no PPSP-NR e PPSP-R são de responsabilidade solidária entre a Petrobrás e os participantes e assistidos. No PP-3, os problemas serão somente dos participantes e assistidos, abandonados à própria sorte. Então, o melhor a se fazer é aguardar a Proposta Alternativa ao PED.

Qual a real situação da proposta alternativa ao PED?

Nesse momento está em fase de formatação final a proposta no Grupo de Trabalho (GT) constituído pela Petrobrás e as federações de petroleiros e marítimos. Há um problema a ser resolvido porque a proposta em relação ao PPSP-NR está com problema em relação aos menores benefícios. Segundo um integrante do grupo, se busca uma solução com formato adequado.

“Tudo leva a crer que em breve poderemos fechar a proposta e construir os pareceres técnicos e jurídicos para embasamento da mesma. A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) a Federação Nacional das Associações de Apo­sentados, Pensionistas e Anistiados do Sistema Petros e Petrobrás (FENASPE) e a Federação Nacional dos Traba­lhadores em Terminais Aquaviários e Afins (FNTTAA) estão se empenhando para apresentar uma alternativa ao atual Plano de Equacionamento e ao próximo (novo déficit relativo ao resultado da PETROS em 2018), além de promover ajuste para estruturar melhor o plano e mitigar que aconteçam novos déficits” – informa a fonte

Existe ainda uma possibilidade que surgiu desses debates de reunificar e fundir os dois planos em um somente, criando novamente a unidade no nosso pla­no. Essa possibilidade é muito factível, pois selaria esse novo momento de unidade que está sendo construído nacionalmente entre todas as organizações de petrolei­ros e marítimos.

Qual o horizonte hoje do participante da Petros?

É preciso aguardar a proposta alternativa unificada ser aprovada no GT e na Petrobrás. Depois disso acon­tece a tramitação pelos órgãos e fiscalização – SEST e PREVIC. Na última fase será ofertado aos participantes e assistidos que poderão de forma soberana decidir o seu destino.

Permanecer no PPSP, tal como está, significa en­frentar um grave problema de solvência e liquidez. Ir para o PP-3, significará ficar à própria sorte, da mesma maneira que é uma aventura sair da PETROS agora. A Proposta Alternativa tem a vantagem de manter o pla­no BD e os participantes e assistidos unidos. É preciso acreditar nessa unidade!

Versão do impresso Boletim CXXIII

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