Nesta terça (14), os empregados da Petrobrás no CENPES expressaram em um “abraço coletivo” na academia da unidade, sua defesa da continuidade dos CPSs (Centros de Promoção de Saúde), contra a medida da direção da empresa que pretende a partir de 1º de junho o suspender os serviços do programa.

“Por indicação médica, por conta das minhas altas taxas de colesterol, triglicerídeos e hipertensão, me matriculei no CPS da minha unidade, o CENPES. Hoje todas as minhas taxas estão abaixo do limite e pressão controlada. Quando entrei no CPS em junho de 2018 eu pesava 84 kg, hoje tenho 76 kg. Não temos muita opção de ter um serviço desses lá fora, ainda mais no meu caso que possuo uma deficiência física. Em uma academia externa não teria um orientador ( personal trainer) que tenho aqui. Quando eu treinava em outras academias nenhum instrutor me orientava, e eu ficava simplesmente sem saber o que fazer. Agora aqui na academia do CENPES tenho orientação dedicada e competente. Fico triste com essa situação, pois terei minha saúde prejudicada de novo, espero que a direção da empresa reconsidere essa medida” – disse um funcionário que não quis se identificar.

Nas mesas de reuniões de ACT, realizadas na semana passada, a FNP disse que os CPSs caracterizam uma conquista da categoria e não poderiam ser descontinuados. “Investimentos em saúde e em bem-estar melhoram a vida do trabalhador, não deveria ser tratado como custo somente, até por que é um benefício que traz vantagens para empresa como aumento da produtividade e menos adoecimento tanto físico, quanto mental”, contestou a Federação Nacional.
Em outras unidades estão programadas mais mobilizações em favor da continuidade do programa.

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