Acompanhamento ACT: FNP cobra da Petrobrás e anuncia paralisação em 15 de maio

Durante o preâmbulo, a FNP declarou integração ao movimento dos professores, estudantes e servidores públicos. “Os petroleiros irão para as ruas cruzar os braços no dia 15 de maio, em defesa da educação e contra a venda das refinarias”, afirmou a direção da FNP.

Ainda no preâmbulo, a FNP criticou a política de redução de efetivo e degradação da empresa. “Esses problemas se agravam por conta da não reposição de operadores, que saíram no PIDV 2014/2017 e no programa Mobiliza”, destacou direção da FNP.

A FNP também criticou, mais uma vez, as medidas de ataque, de entreguismo do governo Bolsonaro que “sem cerimônia” dá mais um passo para a privatização da empresa com o anúncio da venda de 8 refinarias. “Vamos ter grandes prejuízos futuramente”, destacou a FNP.

Já em específico à pauta da reunião, a FNP apresentou demandas dos terminais de Santos, problemas na Transpetro, no Pará e Alagoas.

Também foi denunciado casos de assédio moral e sexual no Edisa, localizado em Santos.

Mais uma vez, a FNP cobrou uma atitude do RH sobre o comportamento dos gerentes em Manaus, que não respeitam o ACT e dificultam liberações, como a participação dos petroleiros no Congresso Nacional da FNP, realizado entre os dias 2 e 5 de maio.

A Resolução 23 foi e os seus impactos foi outro tema criticado pela a Federação Nacional.

Questionamento sobre pagamentos indevidos de horas extras e troca de turno, problemas no pagamento de horas extras no embarque e desembarque, problemas com o efetivo do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), omissão de acidentes, retorno de férias, acordos regionais, além de problemas nas plataformas também foram apresentados.

Reposta da Petrobrás

A representação da Petrobrás disse que não existe problema nenhum com retorno de férias. “A empresa não está descumprindo o ACT”, afirmou o RH.

Sobre os problemas com os acordos regionais, os gerentes de Gestão de Pessoas (GP) da Petrobrás reconheceram que estão devendo uma resposta sobre o tema. “A única coisa que posso dizer é que temos que resolver”, concluiram.

Com relação aos problemas no pagamento de horas extras nos embarques e desembarques, a empresa vai checar. Os representantes da Petrobrás ainda disseram que “horas extras de troca de turno só são pagas para quem faz troca de turno”. Ainda ressaltaram que o tema já foi esclarecido e debatido em outras reuniões.

Muitas questões, os gerentes de GP disseram que devem ser apuradas com os representantes de AMS. “Não é responsabilidade do RH”, concluíram.

A partir das 14h, o tema a ser debatido será AMS. Fique atento!

 

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